Não houve negociação de cobertores e nem palavras só a respiração dele pesada até que cessou, indicando que tinha adormecido.
Virei para a parede, tentando me convencer de que o incômodo era apenas cansaço.
Quando finalmente peguei no sono, e despertei horas depois com o outro lado da cama estava vazio.
_Enzo? -chamei, erguendo a cabeça, mas nenhuma resposta.
Levantei, com os pés descalços no chão frio, e decidi descer.
Talvez ele estivesse na cozinha, talvez precisasse de ar, então sai, mas não.
Quem encontrei no hall da mansão foi o pai dele, já com cheiro forte de álcool e olhar pesado sobre mim.
_Não consegue dormir, boneca? -disse, aproximando-se mais do que deveria.
_ com licença…
Dei um passo atrás, mas ele segurou meu braço.
O toque dele era repulsivo e invasivo.
_Solta! -tentei firme, mas a voz tremeu.
Ele sorriu torto. _Tão bonita… é desperdício ser do meu filho.
Meu estômago revirou.
O que ele está dizendo?
Ele quer a mulher do filho para ele por