20. O castelo.
Ao atravessarmos os imponentes portões do castelo de Heits, um silêncio quase reverente caiu sobre nosso grupo. As muralhas altas, feitas de pedras claras misturadas a cristais cintilantes, pareciam tocar o céu, com torres esguias que se erguiam como lanças prateadas contra o azul infinito. Bandeiras longas e pesadas, adornadas com o brasão da fênix dourada, tremulavam suavemente ao sabor do vento, refletindo os primeiros raios do sol da manhã como pequenas chamas douradas.
O pátio interno era vasto, pavimentado com pedras brancas polidas que brilhavam como mármore sob a luz intensa. Um jardim cuidadosamente mantido circundava as margens do pátio, onde flores exóticas desabrochavam em cores vibrantes: azuis intensos, vermelhos flamejantes, dourados quase sobrenaturais. Pequenas fontes esculpidas em forma de criaturas míticas espalhavam filetes de água cristalina no ar, criando uma sinfonia de murmúrios suaves.
Fomos conduzidos por uma fileira de criados silenciosos, vestidos com tún