Matteo Romano
Meu braço doía muito, mas o que mais incomodava era o peso de meu corpo. Parecia que estava vestido de chumbo. Tentei tirar Lyra do carro e cambaleei tonto. Eu só não a derrubei porque Fabrizio a segurou a tempo.
_ Merdä! – Xinguei com o corpo todo suado.
_ Tragam ele – Fabrizio deu ordem aos outros e minha visão terminou de escurecer de vez.
Quando retornei, estava dentro da sala do doutor Nakano, uma sala com instrumentos cirúrgicos dentro de nossa residência. Ele estava comprimindo a ferido e mesmo com a anestesia ainda senti dor.
_ Vou precisar limpar isso direito – Ele explica e eu cerro o maxilar segurando a dor.
_ Desta vez vai precisar de um cirurgião plástico e mesmo assim ficará com uma cicatriz.
_ Atingiu o osso?
_ Não. O senhor tem sorte – Ele terminou de fechar o curativo – Vai poder dormir no seu quarto, mas amanhã vou precisar de alguns exames para ter certeza de que não ficou nada aí dentro.
_ Não se preocupe.
Fui conduzido para o quarto com