O momento em que descubro a paternidade dos meus filhos é um turbilhão de emoções que nunca achei que enfrentaria. Meu peito parece prestes a explodir quando alcanço Caelum e vejo Thorne e Elowen emergirem do tronco oco da árvore. O cenário ao nosso redor parece congelar: o bosque denso, envolto em penumbra, onde o silêncio é quebrado apenas pelos murmúrios das folhas e o som abafado dos nossos passos.
Os pequenos rostinhos deles estão cobertos de sujeira, o medo estampado em seus olhares grandes e assustados. Eles se agarram um ao outro, como se o mundo fosse uma ameaça constante. Para eles, Caelum não é um pai; ele é uma figura imponente, quase bestial, alguém que exala poder e perigo, mesmo quando não diz uma palavra. Mas então eles me veem. A tensão em seus corpinhos frágeis diminui. Seus olhares brilham com reconhecimento e esperança.
Antes mesmo de conseguirem dar o primeiro passo, eu me movo. Cada músculo do meu corpo implora para encurtar a distância entre nós. Quando os alcanç