Capítulo 103
Don Alexei Kim
O silêncio do porão era inquietante. As paredes frias refletiam a luz pálida da lâmpada única no teto, criando sombras que dançavam em um ritmo quase hipnótico. Ayla estava presa à cadeira no centro do ambiente, seus braços e pernas firmemente atados. Seu rosto, ainda que desafiador, exibia marcas da última "conversa" que tivemos. Seus joelhos com bastante sangue dos furos da placa de pregos no chão. A cadeira presa ao seu corpo dava ainda mais pressão do corpo nos pregos que já estava começando a infeccionar.
Eu me aproximei devagar.
— Ayla. Vamos economizar tempo hoje. Quem matou Anton?
Ela levantou o rosto lentamente, os olhos brilhando de ódio.
— Já disse que não sei de nada — respondeu, cuspindo as palavras. — Se quer uma confissão falsa, vai ter que arrancá-la de mim à força. Eu já disse para esses soldados que não sei.
Eu sorri de lado, um sorriso frio que sequer chegou aos meus olhos.
— Ah, mas é exatamente isso que vou f