Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei agora era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: “O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha”. — ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. “Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você.“ — falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém, quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito, tortura e pode ser considerado um romance dark.
Leer másCapítulo 1
Maria Luíza Duarte Desci as escadas de casa correndo, com um sorriso no rosto e um envelope na mão. Eu queria surpreender o Marco, contar sobre o laudo médico e como os resultados foram bons. A porta de Marco estava apenas encostada. Coloquei a mão na maçaneta e a abri devagar. Meu coração acelerou imediatamente. — Marco? — Uma dor aguda atravessou meu peito. Marco estava ali... completamente nu, sobre outra mulher, que gemia enquanto se agarrava ao pescoço dele. No mesmo sofá onde eu estive ontem, onde ele tentou me tocar, mesmo sabendo que era um dos soldados do meu pai, e eu poderia ser exilada por isso. A cena ficou gravada em minha mente. Ele parecia tão satisfeito com ela. Ouvi seus gemidos de prazer quando ele se afundou entre suas pernas, e aquilo queimou dentro de mim. Amassei o envelope na mão e joguei com força em Marco, e ele se levantou num salto, surpreso. — MALU? CO... COMO VEIO PARAR AQUI? — gritou, ainda nu, enquanto avançava na minha direção. Mas antes que ele pudesse me tocar com aquelas mãos nojentas, eu peguei um vaso de flores e joguei a água sobre os dois, espalhando cacos de vidro pelo chão com o impacto quando lancei contra a parede." — FICA LONGE DE MIM! Bati a porta com força e saí correndo de volta para meu quarto em lágrimas. Eu só queria me sentir livre, só queria um relacionamento saudável, e um namorado que me ama. Mas estava enganada. Marco apenas era um fantoche masculino, “ele me traía!" “Não vou perder o controle, não vou!“ — Disse a mim mesma, olhando pelo espelho. Limpei o rosto, apliquei uma maquiagem leve e decidi passear no jardim como se nada tivesse acontecido. Quando passei pelo escritório do meu pai, meu nome foi mencionado. “Meu pai está planejando uma surpresa para mim?“ Aproximei-me lentamente, colocando meu ouvido perto da porta. Quando eu estava prestes a escutar, num descuido me assustei com uma figura forte e imponente que passou por mim, me fazendo derrubar a bandeja com tudo no chão..." — Presta atenção, porra! — estremeci com a voz grossa e alta, praticamente gritando comigo quando me ajoelhei para juntar os cacos. Ergui a cabeça rapidamente, colocando a mão no peito com o susto. Era um homem lindo, cheirava muito bem, seus olhos azuis chegavam a brilhar, contrastando com seus cabelos naturais e loiros. Pensei que teria um enfarto, mas me lembrei que o diavolo era o anjo mais bonito do céu, e voltei à realidade. — Quem é você? — perguntei e vi que o homem me olhou por dois segundos, bufou e me ignorou. De repente meu pai abriu a porta do escritório, e me deparei com vários homens bem vestidos, de terno e gravata que me olhavam estranho, ao lado do Don. — Filha, esse é Alexei Kim, o Don Antony acabou de fechar um novo acordo, você se casará com ele em três dias — soltei o pedaço de louça da mão, deixando cair. — A... Alexei? — gaguejei, parecendo olhar para o próprio demônio. — M...Mas ele já não tem esposa? — Filha, a esposa de Alexei faleceu no parto. Ele é o novo Don da Rússia, precisa de uma esposa imediatamente — meu pai parecia apenas me informar. — Então, essa substituta seria... eu? — soltei as palavras pausadamente, sentindo algo amargo na garganta. Vingança é um prato que se come frio, não é?Capítulo 336 Maria Luíza Estava ficando tarde, quando cada um começou a se recolher. Jones acabou deixando o Richard passar a noite aqui, o menino ficou sentado com Sofia numa mesinha fazendo desenhos. — Ele parece um garoto tranquilo, Alexei... — comentei. — Sim, Sofia também está bem ao lado dele — Neide e Karen se aproximaram e levaram os gêmeos para o quarto. Encostei no ombro de Alexei. — Obrigada por tudo, meu amor... Você mudou muito a minha vida e me ajudou com meus transtornos. Me deu uma família, Sofia que é como se tivesse nascido da minha barriga. — Você também mudou tudo, Malu. Só que eu estava pensando, não vamos contar a Sofia que a mãe dela de sangue é outra. Estamos tão bem assim. — Eu acho que podemos esperar que ela entenda melhor, então explicamos. — É melhor... — ouvi um barulho suave do lado de fora da casa e virei pra ele. — Ah, é o pai da Tatiana. — O que aconteceu com ele? — Está limpando os vidros sob a supervisão
Capítulo 335 Maria Luíza (1 mês depois) A mesa estava impecavelmente arrumada. A porcelana fina refletia o brilho suave das velas, e o aroma dos pratos quentes se espalhava pela casa. Eu queria que este jantar fosse especial. Nazar e Neide estavam voltando da viagem dos Emirados Árabes, e depois de tudo que vivemos, nada parecia mais precioso do que estar juntos, em paz. Alexei estava ao meu lado, segurando minha mão discretamente sob a mesa. À nossa frente, Yuri e Anastasia trocavam sorrisos enquanto ajudavam Sofia a cortar um pedaço de carne. Beatrice dormia tranquila no bercinho ao lado de Andrey, e Richard, filho de Jones, olhava tudo com curiosidade. Nazar foi o último a entrar, e quando o fez, a casa se encheu de energia. Seu sorriso era genuíno, e seus olhos brilhavam ao olhar para todos nós reunidos. Neide vinha logo atrás, e pude ver como algo nela também havia mudado. Ela parecia mais confiante, mais à vontade consigo mesma. — Que banquete, hein? — N
Capítulo 334Maria LuízaA viagem de volta para a Rússia foi tranquila, apesar do cansaço de um voo longo com três bebês. Nazar e Neide ficaram nos Emirados Árabes para ajudar Tatiana e Hassan no início do projeto, e confesso que a casa parece um pouco mais vazia sem eles. Mas, ao mesmo tempo, estar de volta traz um sentimento de conforto.Assim que entro no quarto, ouço um choro familiar e sorrio instintivamente.— Minha fofurinha está com fome — digo para Alexei, já indo em direção ao berço onde Beatrice se remexe, com o rostinho vermelho de tanto chorar.Alexei me observa com um olhar satisfeito e se aproxima, cruzando os braços.— Fico feliz em ver que você já não sofre mais com gritos, choro. Antigamente, você entrava em crise sempre que ouvia… — Ele para por um segundo, pensativo, e depois completa com um tom carinhoso — Você está mais forte, Malu.Pego Beatrice no colo e a levo até a poltrona ao lado da janela. O tempo frio da Rússia contrasta com o calor do deserto, mas a sens
Capítulo 333 Tatiana Acordo sentindo o calor aconchegante do corpo de Hassan ao meu lado. O quarto ainda está silencioso, só ouço o som suave de sua respiração. Meu coração se enche de felicidade ao vê-lo ali, sereno, com os traços fortes relaxados pelo sono. Nunca imaginei que me sentiria tão segura ao lado de alguém, mas Hassan tem esse efeito sobre mim. Viro um pouco para o lado, sem pressa de sair da cama, apenas aproveitando o momento. Ele se mexe, resmunga algo baixinho e, depois de alguns segundos, seus olhos escuros abrem preguiçosamente. — Bom dia. — Sua voz ainda está rouca de sono, e um sorriso aparece em seus lábios. — Bom dia meu senhor. — Respondo, sorrindo de volta. Ele se estica um pouco e passa a mão pelo rosto antes de me puxar para perto, colando nossos corpos sob os lençóis. Meu coração acelera com o toque dele. — Acho que deveríamos dar uma olhada em Aziza hoje. — Ele comenta, ainda com a voz arrastada pelo sono. — Quero ver como ela está. Co
Capítulo 332 Aziza O vapor do banho começa a embaçar os espelhos enquanto tiro meu lenço e desato parte do vestido, deixando-o deslizar até a curva dos meus ombros. Minha pele ainda tem os vestígios dos últimos dias – a tinta da henna, os hematomas da surra e a sensação incômoda de estar sendo constantemente observada. Mas agora, neste momento, a única coisa que vejo é o homem à minha frente. Ele me observa como um predador satisfeito, a boca curvada em um sorriso debochado. — Você é gostosa demais, esposa. — Ele ri, a voz cheia de luxúria e diversão. — Vou me divertir muito com você. Ignoro o comentário e empurro seus ombros, fazendo-o sentar no pequeno banco de mármore do chuveiro. Ele obedece, ainda sorrindo, e eu derramo uma generosa quantidade de shampoo na palma da mão. — Caramba, vamos deixar esse cabelo bem limpo. Meu marido tem o cabelo escuro, pesado de sujeira, e eu o esfrego com força, massageando o couro cabeludo como se pudesse limpá-lo da arrogâ
Capítulo 331 Aziza Eu não deveria estar olhando. Mas é impossível desviar os olhos. Meu marido está parado diante de mim, sem nada cobrindo aquele corpo imenso. Sua pele é escura, coberta de pelos no peito largo, os músculos grossos como os de um touro. Tem uma barriga um pouco saliente, mas o que mais me choca… é o tamanho daquilo. Ele tem um pau imenso, grosso, fora do comum. — Ainda quer me rejeitar, esposa? — ele sorri, convencido. E tem motivos pra isso, não posso negar. Meus lábios se separam, mas nenhuma palavra sai. Meus olhos descem, incrédulos, voltam para seu rosto, descem de novo. Isso é real? — Como isso é possível? — minha voz sai sem que eu perceba. O riso grave dele ecoa pelo quarto. — É de verdade, sim. Pode segurar pra ver. — Agora está explicado o motivo de ter três esposas e quinze filhos — ele gargalhou. — Eu sei que já conhece muito bem o corpo de um homem. — Ele dá um passo à frente, e eu recuo por instinto. — Fui informado de que n
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