A explosão das granadas abalou a estrutura da porta, soltando fragmentos de concreto e deixando marcas de queimadura no metal. Mas o que realmente me pegou de surpresa foi o que aconteceu em seguida.
Uma maluca de patins?
Fiquei parada por um instante, absorvendo a cena. A garota era pequena, com cabelos loiros presos em duas xuquinhas e luzes rosa e roxo destacando-se sob a iluminação precária. Pele clara, olhos azuis vibrantes, sardas espalhadas pelo rosto juvenil. Mas o detalhe mais absurdo? No lugar dos pés, ela tinha implantes de patins.
Antes que eu pudesse reagir, ela disparou pelo corredor—rápida, muito rápida—mas o controle não acompanhava a velocidade. O impacto foi grotesco quando ela se chocou contra a parede no final do corredor, o baque ressoando pelo espaço apertado.
Fiquei olhando, incrédula. Então, sem conseguir evitar, soltei uma risada baixa. Era ridículo, estúpido e, de alguma forma, hilário.
Mas a diversão não durou.
A garota se levantou de um pulo, olh