«Estranho a Emma.»
«Também eu, mas agora passa o tempo com o seu pai… É melhor assim, Deanna.»
«Onde a deixa quando vai trabalhar?»
«Na creche da empresa; pode interagir com outras crianças e está bem cuidada. Ele passa por ela para almoçar e vai vê-la seguido.»
«Como o sabes?»
«Porque faço o mesmo, vou vê-la e às vezes Harry já está ali. Ele se vê melhor.»
«Falaram?»
«Não… Quase nada, na realidade.»
«Sinto.»
«Por quê? Não é a tua culpa, é teimoso.»
«Às vezes sinto que fraturei a tua família…» Deanna estava a ter um desses «dias».
«Dizes tolices. Só nos apaixonamos, nos casamos e seguimos em frente… Que te sucede?»
«Nada… Só estou nervosa pela abertura de amanhã.»
«O farás maravilhoso, como sempre.»
Daniel sabia que não era isso o que a estava a incomodar, mas não o mencionou. Queria esquecer o problema que tinham e só continuar. Deanna estava inquieta, taciturna, ocasionalmente distante e calada; esses eram os sintomas da tristeza que às vezes se acercava. E ele fazia tudo o que podi