Thalia.
Marcelo surgiu na cozinha já vestido em seu terno caro. O perfume que usava tomou conta do cômodo e quase gemi com o delicioso aroma. Além de lindo e gostoso, o cara era cheiroso. Minha florzinha bateu palmas e gritou de alegria. Queria estar com ele na hora em que encontrou minha calcinha de renda ao lado de sua mochila.
Eu queria provocá-lo, confirmar que me desejava e que nosso beijo ontem foi real, algo desejado por ele, e não um impulso de momento. E, pela sua demora ao tomar banho, eu já sabia a resposta. Marcelo estava se tocando por mim. Tinha gozado com a minha calcinha em sua mão, eu acreditava fielmente nisso e daria tudo para poder ver a cena.
— Nossa, você demorou. Estava fazendo o número dois, não era? — Brinquei, o deixando com vergonha.
— Não há filtro dentro dessa cabecinha, não é? — Se aproximou e me deu um beijo na cabeça.
— Filtro? O que é isso, é para comer?
Marcelo caiu na risada.
— Cada dia eu fico mais encantado pela forma leve, e divertida, com que voc