Thalia.
Semanas depois...
— É meio constrangedor ter alguém que conheço olhando minha vagina. Tipo... Você é cunhada do meu noivo e vai ficar me dando dedada?
Mariah não aguentou e começou a rir. Mas rir muito, rir até a barriga doer. Seus olhos lagrimejaram e ela mal conseguia respirar.
— Deus, Thalia, você não existe. — falou após buscar ar e tentar se recuperar da gargalhada. — Não se sinta constrangida. Até a vagina da minha mãe eu já vi e isso sim é constrangimento.
— Bom, mas você saiu dela, não é? Não deveria ser tão constrangedor assim.
— Pois é, mas é constrangedor. Enfim, essa é minha vida: ver vaginas. Então, não tenha vergonha, é tudo profissional.
Soltei um suspiro.
— Vou tentar não morrer de vergonha.
— Trouxe os exames que pedi?
— Sim. Fiz todos os que me pediu e os que já haviam sido recomendados pela doutora Patrícia.
Eu tinha mudado de médica não por não me sentir bem com a doutora Patrícia, mas sim porque Mariah havia me revelado seu desejo de acompanhar o