Thalia
— Quero que o senhor o conheça. — Falei, ainda tomada por emoção.
Meu pai me olhou, o sorriso ainda em seus lábios.
— Também quero o conhecer. Chame-o, sei que veio com você, não foi?
Assenti, sorrindo.
— Vou chamá-lo.
Levantei-me e segui para fora do quarto, encontrando Marcelo no corredor com seu pai ao seu lado. O senhor Mario quis vir, queria ver o amigo, ansiava por isso. Não neguei; eles estavam há anos sem se ver e precisavam disso. Ao entrar de volta ao quarto, eu segurava a mão de Marcelo enquanto caminhávamos para junto do homem que me deu a vida. Seu pai viria depois. Quando cheguei diante do meu pai, fiz as apresentações.
— Senhor Efraim, é muito bom conhecê-lo. — Marcelo estendeu a mão e meu pai a pegou.
— O prazer é meu. Vejo que é sortudo, a minha filha é uma menina de ouro.
Marcelo sorriu largo e me olhou.
— Concordo. Não podia ter recebido presente melhor.
Senti-me encabulada com os elogios e os dois riram.
Nós sentamos e começamos a conversar. Algu