3 - Quem é ela?

“Meu amor!!! Que horas você chegou? Porque não avisou, filho? Estou tão feliz que você está aqui em casa, estava morrendo de saudades! Ainda bem que Eveline tá aí adiantando a janta."

Dona Izabel acolheu o filho com ternura e apresentou sua amiga:

"Filho, deixa eu te apresentar, essa é Eveline, nos conhecemos no abrigo que eu presto serviços voluntários, fiz o convite para ela morar aqui em casa, por enquanto.”

“Eveline, esse é meu filho mais velho, Brennan!”

Ela apresentou o filho, toda orgulhosa!

“A gente se conheceu agora a pouco!”

Disse Eveline, ainda envergonhada.

“Tá ok mãe, tudo bem! Desculpa não ter avisado! Só queria fazer uma surpresa.”

“E eu adorei, filho! Venha, vamos jantar!”

Todos se dirigiram à mesa.

“E como estão as coisas por lá? Seu treinamento acabou?”

“Ah, mãe você já sabe! A gente se fala quase todo dia. Não vou mais voltar, pois o treinamento continuará aqui na capital mesmo.”

“Que maravilha, amor!! Vamos ficar juntos de novo, quero cuidar de você, estava rezando para que você voltasse logo desse treinamento.”

“E a senhora, como está?”

“Ah, estou bem, graças a Deus! Eveline está aqui, me fazendo companhia, ela é uma ótima moça.”

Eveline baixou a cabeça, sem jeito.

“Que bom! Fico feliz que a senhora esteja bem acompanhada.”

Brennan falava olhando para Eveline, depois se direcionou a mãe dizendo:

“Amanhã a gente precisa conversar, agora estou cansado e preciso resolver algumas coisas.”

Brennan terminou sua refeição, dando um beijo na mãe e se retirando em seguida.

O jantar terminou! A jovem permanecia tímida com o retorno do filho de Dona Izabel. Não sabia o que falar, apenas ficou ouvindo durante toda refeição.

Quando Brennan se retirou, ela perguntou para Dona Izabel:

“Será que Brennan vai ficar bem comigo aqui? Eu sou uma estranha, não sei o que ele está pensando!”

Ela estava desconfiada e inquieta.

“Eveline, fique tranquila, eu converso com o Brennan! Você é minha convidada e ficará aqui até quando você precisar.”

“Tá bom, obrigada Dona Bel.”

Ela agradeceu sentindo-se aliviada.

Brennan voltou arrumado e perfumado do quarto, passando por Eveline na sala, a deixando tensa, ele estava de regata e bermuda, saiu para se encontrar com os amigos.

Pela manhã, Evelone foi para o estágio no abrigo. Brennan acordou tarde, depois do café, chamou a mãe para conversar, os dois se sentaram na sacada do apartamento e tomaram um chá.

Ele começou a contar sobre suas atividades e rotina durante o período em que residiu em outro estado.

Depois disso, muito curioso, perguntou sobre Eveline:

“Mãe, me conta, quem é essa moça? Por que você não me falou sobre a presença dela aqui em casa?”

“Ah, Filho, não se preocupe, a Eveline é uma boa menina, nos conhecemos no abrigo e eu gostei muito dela. Como ela morava em uma pensão, fiquei com pena, sabe! A família dela é do interior e eu a chamei para passar uma temporada aqui comigo, me fazer companhia e ter um lugar decente para morar, afinal, aqui é bastante grande!”

Ele continuou a perguntar:

“E o que ela estuda?

“Ela faz pedagogia na Universidade federal.”

“Ai mãe, eu fico preocupado, sabe! Você acabou de conhecer a moça, já põe ela aqui dentro de casa.”

“Fique em paz, meu filho!! Eu já a conheço o suficiente, precisamos estender as mãos para quem precisa. Ela é esforçada e estudiosa, eu quis ajudá-la porque não tem ninguém por aqui! “

“Tudo bem, mãe, mas, vou conversar com ela também e ficar de olho, hein, prestar atenção nas intenções dela.”

Brennan ficou preocupado, já que sua mãe era uma pessoa idosa, de bom coração e acolheria qualquer um que estivesse precisando de ajuda.

Para observar e conhecer melhor a índole da moça, ele resolveu morar com as duas, apesar de ter seu próprio apartamento.

No dia seguinte, como sempre, Eveline acordou cedo para o estágio no abrigo. Voltou para o almoço, às 13:00.

Nesse dia, não teve aula, ela chegou em casa, com muita fome, se dirigiu para a cozinha, fez seu prato e se sentou à mesa. Dona Izabel tinha ido a um congresso de médicos e Salete faxinava o apartamento.

Brennan saiu do quarto cumprimentando Eveline. Aproveitando a ocasião, também se serviu para fazer companhia. A moça já ficou acanhada com presença dele ali.

Ele começou a fazer perguntas sobre sua vida, seu passado e como ela tinha conhecido sua mãe, apesar de já saber um pouco de sua história, que dona Izabel já havia contado.

No entanto, como um bom investigador de polícia, ele queria espionar um pouco mais sobre a vida daquela estranha moça...

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