2 - O que faz na Minha casa?

Dona Izabel admirava cada dia mais Eveline, por ser tão jovem, audaciosa e cheia de sonhos.

Sensibilizada com sua história, a senhora fez um convite para que ela fosse morar no seu apartamento, já que seus filhos estavam fora e ela vivia sozinha.

Eveline ficou sem jeito em aceitar o convite, falou que iria pensar e logo daria uma resposta durante a semana.

Os dias passaram, Eveline estava muito pensativa, queria um lugar para ficar, ao mesmo tempo, não queria incomodar a nova amiga.

Ela refletiu nos pós e contra. O endereço ficava próximo ao Campus da universidade e também iria ter mais privacidade, um quarto só para si e uma pessoa que pudesse contar e conversar.

Decidida, a jovem pegou o seu celular e ligou para a senhora, dizendo que aceitaria o convite de morar um tempo no apartamento dela, queria fazer uma experiência!

No final de semana seguinte, ela arrumou suas coisas, pegou um táxi e mudou-se para o apartamento de Dona Izabel.

Ao chegar, foi recebida pela empregada Salete, que trabalhava com a senhora, há mais de doze anos.

Eveline foi muito bem acolhida, Dona Izabel e Salete prepararam tudo para a sua estadia, ela ficou hospedada no quarto da filha de Dona Izabel, Ceci.

Logo, a moça habituou-se com a nova rotina, sempre disposta a ajudar Salete nos afazeres de casa.

Para complementar a renda, Eveline se candidatou para um trabalho de recepcionista em uma casa de eventos, indicado por uma colega da faculdade. Ela anotou o contato e rapidamente ligou.

Foi informada pela gerente, que sempre contratava meninas para trabalhar durante os finais de semana recepcionando os convidados. A gerente pediu que ela comparecesse no local indicado para uma entrevista.

No mesmo dia, ela se dirigiu até lá, super otimista, procurou a gerente. As duas conversaram... A gerente e a supervisora gostaram bastante da aparência da jovem, uma moça de corpo lindo, culta e serena.

Ela foi contratada! Eveline ficou extremamente feliz, pois iria receber um bom dinheiro a cada hora trabalhada nos finais de semana, ainda daria para conciliar com a faculdade e o estágio no abrigo.

Ela chegou em casa, contou para Dona Izabel, que também ficou alegre, admirando mais ainda a moça.

Na segunda-feira, Eveline voltou da faculdade, Dona Izabel estava visitando algumas amigas. Ela se sentiu à vontade em colocar um roupão e fazer uma chamada de vídeo para o namorado, indo tomar banho.

No corredor, ainda com Maycon na tela do aparelho, ela teve um baita susto ao esbarrar com um homem alto e muito bonito...

“Amor, preciso desligar, vou tomar banho agora, depois a gente se fala.”

Eveline desligou o telefone espantada, sem dar tempo o namorado responder. A jovem de cara reconheceu aquele homem, perguntando envergonhada:

“Boa noite! Você é o filho de Dona Izabel?”

“Sim, e você, o que faz na minha casa?”

Retrucou o rapaz curioso.

Ela se apresentou muito sem jeito:

“Sou Eveline, muito prazer! Eu moro aqui, sua mãe me convidou para passar um tempo com ela, nos conhecemos no abrigo onde eu trabalho.”

“Nossa! Mas, minha mãe nunca me falou sobre sua presença aqui.”

Ele comentou tranquilo, secando o cabelo com uma toalha.

“Me desculpe, eu não sei porque ela não falou, já faz quase dois meses que eu moro com ela.”

“Tudo bem, depois converso com a minha mãe.”

O Rapaz passou por Eveline, enquanto a observava, a deixando mais envergonhada ainda. Ele ficou confuso, no entanto, esperou a mãe chegar.

Enquanto isso, ligou para um amigo e pegou uma bebida na adega. Na verdade, ele não avisou que viria, planejou fazer uma surpresa para a mãe (...)

Brennan Di Moretti, tinha vinte e oito anos, era o filho mais velho de Dona Izabel. Um homem lindo, estudioso e focado, cabelos castanhos escuros, media 1,73 e com porte físico sarado.

Tinha acabado de passar no concurso para ser investigador da polícia federal e estava em treinamento. Era namorador, porém, exigente nas suas companhias, só teve um único relacionamento sério.

Depois do banho, Eveline colocou um vestido preto florido, o cabelo preso exalava um cheiro agradável. Ela se dirigiu à cozinha para adiantar a janta, já que Salete não tinha vindo trabalhar naquele dia.

Enquanto falava com o amigo no celular, Brennan olhava de canto Eveline, preparando a janta, Ele também reparava o manejo e rapidez com que a moça preparava a refeição.

Depois de algum tempo, Dona Izabel retornou, tomando um susto ao se deparar com o filho em casa. Rapidamente, tirou o calçado e correu para lhe dar um abraço caloroso.

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