Uma a uma, as lobas se ajoelharam. Doze no total. Feridas. Traumatizadas. Mas agora, com propósito.
Estendi a mão, sacando minha adaga, rasguei minha palma. Meu sangue pingou nas pedras úmidas.
— Jurem lealdade ao sangue que os libertou. E jurem vingança contra aqueles que ainda nos caçam.
Entreguei a elas a adaga, e as doze repetiram em uníssono.
— Nós juramos, nossa rainha.
Cada uma delas cortando suas palmas, e se unindo a minha. A cada pacto, meu sangue fluía com mais poder e eu emanava para elas, as fortalecendo. Meu coração batia rápido, eu meu sentia VIVA.
Senti uma onda percorrer seu corpo. Laha rugiu dentro de mim, feroz. A união estava selada.
Mandei que elas fossem realocadas nos quartos ao lado da enfermeria pouco usada, Cyrus ordenou que as alimentasse e fornecessem roupas adequadas a elas.
François já tinha separado os “donos” que seriam executados no dia seguinte.
Rumamos para a enfermaria, Cyrus e eu estávamos calados em uma concordância mutua.
Na ala de cura, a loba