O campo de treinamento silenciou.
A terra ainda guardava a marca do corpo de Callie, afundada no impacto. Um esboço pálido e amassado, com grama tingida de sangue, como se a própria natureza tentasse esconder a fúria que explodira ali.
Respirei pesadamente, os olhos negros arregalados, as pupilas dilatadas em fendas negras e ferais. Meu coração retumbava como um tambor de guerra, e a pulsação intensa ecoava até nas pontas dos dedos.
Eu não sabia por quanto tempo havia ficado imóvel, observando a irmã de Cyrus entre a vida e a morte. A mão que ainda ardia de poder, minutos atrás cerrada ao redor do pescoço frágil da vampira, agora pendia ao lado do corpo, coberta por veias saltadas que pareciam dançar sob a pele como uma maldição viva.
Eu sabia. Algo estava errado. Muito errado.
Desde a noite anterior, algo dentro de mim parecia mais macabro e perigoso, eu não consigo entender o que está havendo comigo. Algo que nem mesmo Laha, minha lycan interior, parecia capaz de controlar por comp