Senti a chama da minha vontade crescer, enquanto essa forjava lendárias correntes de luz que desceram ao ventre de Ravena, alcançando o segundo filho.
Em frações de segundo, a luz encontrou o bebê, envolvendo-o, preenchendo-o de calor, como sol rasgando nuvens negras após tempestade. O batimento do pequenino coração oscilou e então vibrante ganhou firmeza.
Prya inclinou-se, os olhos brilhando de solidariedade selvagem. Mas nem ela nem François tinham o mesmo elo que eu tinha com Ravena, portanto não puderam fazer muito por ela. Senti um puxar intenso atrás de mim, como um anseio primordial, e voltei-me para Ravena. Ela estava escapando, escorrendo pelas nossas mãos.
— Aero! — cortei o silêncio mental. O rugido mortal escapou de minha garganta em desespero.
Nesse instante, Ravena arqueou a espinha, respirou fundo e o tremor frenético que consumia seu corpo cessou. Por vários minutos ela ficou abandonada sobre a cama, a respiração sumindo gradativamente.
- RAVENAAAA!!!!- gritei em duali