Belle
Após o jantar, eu coloquei Toni para dormir como de costume. A menina de 6 anos era tão amável e doce, e eu não conseguia deixar de me sentir cada vez mais apegada a ela a cada dia que passava. Parece que foi ontem que a conheci, mas já fazia algumas semanas desde que comecei a trabalhar como babá.
Toni era uma criança tão especial, que só precisava de atenção e carinho. Ela era muito carente, e eu adorava passar o meu tempo com ela, quando ela não estava na suas atividades corridas, ficamos brincando, lendo histórias ou simplesmente conversando. Era incrível ver como ela se abria comigo e confiava em mim.
No entanto, eu não podia deixar de perceber que Cassandra, a mãe de Toni, não lhe dava a atenção que ela merecia. Às vezes, Cassandra ficava horas no telefone ou no computador, sem se preocupar em brincar ou conversar com a filha. Outras vezes, ela simplesmente a deixava sozinha em casa, sem um adulto para supervisioná-la. Isso me partia o coração, pois eu era apenas