Capítulo 8

Charles Finningan

Faço o caminho indicado por Angelina e, assim que chegamos, noto que estamos em uma boate bastante agitada, que com certeza não é um ambiente que frequentaria, porém estou ansioso para senti-la próxima ao meu corpo e vê-la dançando.

Vamos em direção ao bar de mãos dadas; observo que todos dançam muito juntos, de forma bastante sensual.
Puta merda!

— Você também vai dançar assim? — Angelina se aproxima.

— Sim, amo zouk. — Me hipnotiza com o sorriso mais lindo no rosto. — Vamos dançar? Amo esta música Dance Like We're Making Love, da Ciara, neste ritmo, e prometo que será fácil. — Não sei bem qual a definição de fácil para ela, porém a sigo até o meio da pista. Lina solta minha mão e se distancia uns dois passos.

— Basta seguir meus passos, Charles. — Com toda sensualidade, ela arruma os cabelos para a direita; eles ficam por cima dos seus seios e, com os movimentos, voltam para o lugar.

Lina intercala seus passos para os lados, enquanto os seus quadris formam uma onda que me leva ao seu encontro completamente excitado. Com Lina presa em meus braços, coloco minhas mãos próximas ao seu quadril e, com todo o som ambiente, tenho quase certeza de que ouvi seu gemido.

— Sente como você me deixa. — Puxo seu corpo para que ela fique pertinho do meu. Lina geme e continua sua dança enquanto rebola. Para minha surpresa, os passos mudam, ela vai para trás e, quando encontra novamente meu corpo, levanta uma de suas pernas, roçando sua coxa na lateral da minha, e assim intercala entre a direita e a esquerda.
Esta mulher é minha perdição.

— Vem, Charles. — Começo a tentar acompanhar toda sua sensualidade e falho miseravelmente. O jeito como Lina se move mexe com toda a minha estrutura e não consigo mais ver nada ao redor.

Até que ela, mais uma vez, muda e fica de costas, encostando todo o seu corpo ao meu. Perco toda sanidade que me resta, inclino-me um pouco e beijo seu pescoço, pressiono seu ventre, tendo assim a certeza de que ela sente o bem-dotado roçando atrás e que meu toque está a deixando cada vez mais desejosa.

— Por favor, vamos? Preciso de você, não vou aguentar tanto tempo. — Clamo desesperado. Angelina se vira, me olha nos olhos e me beija como se estivesse dando-me permissão para avançar.

— Também preciso de você, mas eu sou... — Interrompo e nos beijamos por longos minutos. Em seguida, de mãos dadas, passamos no bar, pegamos sua bolsa e caminhamos para fora do local.

Enquanto um manobrista vai pegar o carro, aguardamos abraçados, e eu estou ciente de que nenhum paparazzi me encontraria por aqui.

— Na sua ou na minha casa? — Lina acaricia meus cabelos.

— Na minha. Uma amiga que ficou com Junior precisa ir embora. — Surpreendentemente, o nome da criança não me assusta tanto.

...

Já no prédio, pegamos o elevador que rapidamente chega ao quarto andar e, assim que entramos, encontramos sua amiga.

— Chegaram cedo. Querem um suco? — Surpresa ao me ver, ela tenta ser simpática.

— Oi, Mary, não precisa. Como está Junior? — Lina olha para mim. — Esse é Charles Finningan. — Nos cumprimentamos e eu também dispenso a bebida.

Logo depois, ela nos conta que Junior foi dormir e se despede.

Lina vai ver o filho. Enquanto isso, preparo-me, tiro meu cinto, sapatos, e, quando ela volta, vou em sua direção e, com posse, seguro seu pescoço e a trago ao meu encontro.

Chupo seus lábios convidativos um de cada vez, levanto seu lindo corpo pela cintura, ela prende suas pernas no meu quadril e sigo para seu quarto, que não foi complicado de encontrar por ser um apartamento pequeno.

Coloco-a na cama, me afasto, tiro minha camisa, a calça jeans e fico apenas de boxer. Lina ruboriza ao me ver quase nu. Me inclino, acaricio suas pernas, a parte interna das suas coxas grossas, ela geme, se contorce, subo um pouco mais e, olhando em seus olhos, acaricio e aperto seus seios por cima do vestido. Em resposta, ela fecha os olhos, coloca a mão por cima da minha, incentivando o toque, e geme — e eu não posso mais esperar.

Coloco-a sentada e tiro seu vestido. Paraliso ao ver a perfeição. Seus seios chamam meus lábios como ímãs, fico hipnotizado com seu formato arredondado, toco e enlouqueço com a maciez. Levo minha boca até o mamilo direito, chupo, e ela convulsiona de prazer. Enlouqueço ao perceber o quanto ela é sensível e sigo fazendo o mesmo ritual no seio esquerdo. Em seguida, desço minhas mãos por sua barriga feminina, seguro as laterais de sua calcinha e, antes de despi-la por completo, ela toca minha mão como se quisesse me parar.

— Charles, vai com calma, por favor. — Fico olhando para seus olhos, tentando decifrar seu pedido que não combina com nosso desejo.

— Quero duro, intenso, você me deixa louco. Preciso de você e te foder gostoso. — Beijo novamente seus lábios, deito-a na cama e, quando vou tirar sua calcinha, ela me impede novamente.

— Será minha primeira vez. — O meu mundo para.

— Como assim? — Fico parado com as mãos nas laterais do seu corpo e ela continua, aparentemente bem envergonhada.

— Nunca fiz, Charles, mas não para. — Como não parar depois dessa informação? Sento-me ao seu lado, apreciando seu corpo maravilhoso e cheio de curvas, buscando uma lógica que não existe.

— Me explica, Lina. Não estou entendendo. Você tem um filho, é alguma fantasia dizer que é virgem? — Ficamos nos olhando. Ela se senta ao meu lado, acaricia meu rosto de forma carinhosa, extremamente sexy, me abraça e diz baixinho:

— Sou virgem, Charles. Junior não é meu filho. Depois vou te explicar. — Viro-me para Angelina tendo uma única certeza: ela não é como as outras. Mas ouvir que ela é virgem me deixa, além de surpreso, ainda mais excitado com o novo.

— Que parte da sua história eu não sei? — Ela volta a me beijar e, quando para, sussurra:

— Aos poucos você descobre. Agora continua. Nunca quis tanto alguém como quero você. — E sinceramente respondo:

— Eu também.

Inexperiente e muito quente, a notícia que deveria me fazer correr me atrai ainda mais. Porém, preciso que ela fique louca a ponto de se sentar no meu pau sem pensar em uma possível dor — e já sei como vou fazer: apresentarei o sexo aos poucos para esta mulher viciante.

Beijo seus lábios e faço o caminho de forma demorada até sua delícia. Acaricio e sinto a umidade ultrapassando o tecido. Lentamente tiro sua calcinha, enquanto estamos presos um no olhar do outro. Em seguida, aprecio a deliciosa visão rosada e molhada. Poderia passar horas olhando.

— Você é perfeita, baby. — Não me cansarei de elogiar e, ao me ouvir, Lina acaricia seu ventre e vai descendo sua mão em direção ao seu prazer.

— Nem sonhe em cobrir o que é meu, Angelina! — Seu rosto cora, ela sorri timidamente. Inclino-me, preciso tocar, anseio sentir seu sabor em minha língua — e, com minha proximidade, Angelina se abre. Não resisto e provo sua carne.

Ela geme.

Seu corpo treme.

Perco-me nos pequenos e grandes lábios, seguro suas pernas para mantê-las abertas do jeito que gosto e, para me deixar ainda mais louco, Lina fala meu nome diversas vezes, rebola, até que sinto seu gozo em minha boca — e é simplesmente doce, inédito e viciante.

My honeypot. — Passo novamente minha língua para não perder nem um pouco do seu sabor. — Você é muito gostosa. — Chupo mais um pouco e, em seguida, vou em sua direção.
Honeypot – Apelido usado nos EUA para a genitália feminina; significa “pote de mel”.

— Prove seu sabor nos meus lábios, baby. Você é como o mel. — Nos beijamos. Depois, viro-me, deixando Angelina por cima. Ela senta em direção ao bem-dotado e rebola. Perco-me ao olhar a morena com os seios levemente cobertos por seus cabelos.

— Gemendo desse jeito, vai acordar Junior. — Ela se inclina.

— Deixe meus lábios ocupados. — Assim como pediu, faço. Posiciono Angelina de lado, em minha direção, passo uma de suas pernas por cima do meu quadril e a acaricio. Ela tem seu segundo orgasmo nos meus dedos. Logo depois, ela toma a iniciativa de libertar meu pau e, com um toque viciante, acaricia todo o comprimento.

— Isso tudo quer ansiosamente estar dentro de você, mas não quero te machucar. Vamos aos poucos e no seu tempo. — Lina lubrifica os lábios enquanto olha para o meu pau.

— Sim, vamos com calma. Você é muito mais do que eu imaginava. Não quero sentir dor. — Toco em seu rosto para que ela me olhe e respondo para tranquilizá-la:

— Não fica com medo. Seus músculos vão se adaptar e vamos aos poucos. Isso tudo é novo para mim e eu estou curtindo muito este momento.

Angelina Mendes

— E eu estou amando ser descoberta por você. — Charles acaricia meu corpo, me deixando ainda mais excitada, envolta em sua posse.

— Hora de conhecer mais de perto alguém que está muito ansioso por ti. — Após tirar sua boxer, ele se senta encostando-se na cabeceira da cama e, com gestos, me mostra o que quer. — Experimenta, Lina, sou todinho seu, no seu tempo, morena. — Sento-me no seu colo e ele sussurra quando sinto o pulsar do seu pau gostoso na minha barriga.

Encosto-me ainda mais, começo a me movimentar roçando em todo o comprimento, sentindo a sua potência, aumento a velocidade e coloco meus seios de forma intercalada em sua boca.

Charles, cada vez mais, respira ofegante, o tom de sua pele fica avermelhado, ele segura meu quadril ditando o movimento, a glande do seu pau acaricia meu clitóris e...

— Ahhh, Charles. — Segura os meus cabelos de um jeito que praticamente me imobiliza e me força a olhá-lo.

— Lina, vou gozar, venha comigo, baby. — Aperto seus braços, ele movimenta mais, meu corpo todo treme, não consigo conter os gemidos, beijo Charles e, mais uma vez, tenho um orgasmo arrebatador. Mas ele continua a me enlouquecer de tanto prazer, apertando meu quadril com suas enormes mãos, com certeza me deixando marcada. Me beija de forma voraz, em seguida me deita e derrama seu gozo em minha barriga. — Gostosa. — Deixa as gotinhas marcando o meu corpo. — Eu te quero muito mais, Angelina. — Arrebata os meus lábios com uma fome insaciável.

— Eu também te quero muito, Charles. — Ah, meu Deus. Ele acaba de se tornar o homem padrão.

O que será de mim?

Charles Finningan

— Você é linda e muito doce. — Ela detém toda a minha atenção enquanto, sem perceber, acaricia os seios.

— Obrigada, e você foi um gentleman por ir no meu tempo. — Ela para, abre bem os olhos e prossegue: — E é o meu chefe que deve estar me achando uma mulher bem fácil. Acho que logo precisarei de outro emprego. — Angelina ruboriza, tenta levantar, mas eu impeço.

— Você não é fácil, imagino que vários rapazes já tiveram os corações partidos por se apaixonarem por você. — Desliza sua mão entre os meus seios. — Mas se decidir ser, seja só comigo, sou facinho para você. E, sobre o emprego, continua sendo seu. — Ela me beija enquanto acaricia meu rosto, depois desfila seu corpo nu até a porta da suíte.

— Eu não sei onde isso tudo vai parar, mas acho que não tenho como escapar de você e nem quero. — É tudo o que precisava ouvir. — Charles, me acompanha no banho? Essa também será uma outra primeira vez para mim.

— Faço questão de ser o primeiro. — Depois de higienizados, deito-me com a cabeça próxima dos seus seios para sentir mais o seu cheiro e ficamos descansando, enquanto penso no que estou fazendo neste exato momento, quando já deveria ter ido para casa.

— Com fome? Sono? — Gosto muito do seu jeito cuidadoso.

— Curioso, na verdade. Ainda não entendi como Junior entrou em sua vida. — Lina suspira.

— Junior é meu sobrinho. Minha irmã e meu cunhado não resistiram a um acidente de carro no qual ele também estava presente. Ele tinha apenas dois anos. Foi salvo porque estava na cadeirinha. A partir daquele momento, ganhei a guarda de Junior e, com pouco tempo, ele começou a me chamar de mãe. — Ao me contar o seu passado, que a emociona e me deixa bastante tocado, Lina me abraça. Ela é tudo o que sempre quis em uma mulher. Angelina é independente, corajosa e assumiu um sobrinho. Um exemplo de mulher.

Enquanto eu... O que estou fazendo que só pensava em a foder sem me envolver?

Sem saber o que comentar, beijo sua testa com gestos carinhosos que fogem completamente da minha realidade pós-sexo. A envolvo em meus braços até que o sono vai vencendo.

...

20 de outubro, acordo sem precisar de despertador, por ter o costume de levantar cedo. Porém, permaneço imóvel, olhando para Angelina que dorme com sua mão delicada no meu peito e sua perna por cima da minha.

Seu sono é sereno como o de um anjo, e sua beleza como a de uma deusa. Minha vontade de acordá-la com beijos é tão forte que prefiro me afastar com cuidado. Chegar tão perto me exigiu um controle sobrenatural — com certeza, não teria com qualquer outra mulher —, porém ela, sem saber, dominou todo o nosso envolvimento.

Depois de conseguir levantar sem acordá-la, sigo para o banheiro para tomar uma ducha rápida. Em seguida, recolho minhas roupas espalhadas pelo quarto. Após me vestir, vou até Lina, que continua dormindo, e beijo de leve seus lábios.

Saio no pequeno corredor e, ao passar pelo quarto de Junior, uma compaixão até então desconhecida me invade. A porta está apenas encostada. Entro, observo o menino que tanto me assustou e tenho vontade de acordá-lo só para dar mais atenção do que lhe dei na ocasião anterior. O engraçado é que observo que ele dorme de lado como a tia — ou melhor, a mãe.

Deixo o seu quarto, vou para a sala, calço os sapatos e, antes de sair, escrevo um bilhete tentando explicar a minha ausência. Chego à portaria e noto que já não é o mesmo porteiro da noite. Este, do turno da manhã, me olha sem acreditar no que vê. Cumprimento educadamente e saio.


Angelina Mendes

O despertador toca e, ao me virar para o lado, encontro-me sozinha. Fico um pouco decepcionada por não ver Charles. Vou até a sala, na esperança de encontrá-lo, mas não o vejo. Contudo, um bilhete na mesa me chama a atenção e meu sorriso volta:

“Linda, acordei cedo, cinco horas da manhã, e não quis te acordar. Te vejo às nove, lá na empresa, para que você assine seu contrato.
Meu escritório fica na sede da Finningan's Sports.
Beijos,
CF.”

Depois da felicidade que foi encontrar o bilhete, vou para o banheiro tomar um belo banho com óleo perfumado e, enquanto estou na banheira, perco-me em pensamentos.

Lembro do rosto perfeito de Charles bem próximo ao meu, dos seus lábios gostosos, da sua mandíbula marcada que o deixa mais másculo e dos seus lindos olhos azuis. Ele é a perfeição com seus músculos torneados, abdômen marcado, aquele “V” tentador, braços fortes e pernas gostosas. Observei cada pedacinho de toda sua beleza e ainda não acredito que ele passou a noite comigo.

— Lina, pisa no freio, menina. — Repreendo-me em voz alta. Termino o banho e vou até meu guarda-roupa, onde escolho um vestido tubinho rosa nude, um terninho azul-marinho e um par de peep toes da cor do terno. Um traje mais formal, como se trata de uma reunião.

Depois de me arrumar e colocar uns acessórios delicados, acordo Junior e o levo para o banheiro, onde ele toma seu banho sob meu olhar. Em seguida, coloco sua roupinha, arrumo seus cabelos e saímos para tomar um café diferente na lanchonete dos meus pais, que amaram a surpresa.

Após o café farto, com panquecas, gelatina de framboesa, omelete e suco, deixo Junior na escolinha e sigo para a Finningan's Sports.

Apesar do trânsito intenso, chego exatamente no horário. Deixo meu carro com um manobrista e logo sou recebida e direcionada por Robert, um jovem ruivo de olhos azuis que já estava à minha espera. Ele se identifica como assistente de Charles.

Passamos por vários funcionários que acabam me olhando curiosos, e a maioria usa patins para locomoção. Cumprimento com "bom dia" alguns com quem acabo me aproximando e, finalmente, chego à sua sala, que ainda está vazia. Fico impressionada com o escritório dele: é o ambiente perfeito para um jogador de futebol americano.

O local é bem claro, todo contornado com janelas altas de vidro. Tem esteira para um breve exercício, troféus em uma prateleira, uma TV enorme, sofás e poltronas da cor cinza. Para completar, um minicampo com os minis jogadores que Junior tanto ama. Enfim, é um ambiente leve e, ao mesmo tempo, luxuoso.

— Srta. Mendes, pode ficar à vontade. O Sr. Finningan logo estará aqui. — Agradeço a gentileza e me sento um pouco.

— Obrigada, Robert. Daqui a pouco vou olhar os bonequinhos, está certo? — Com gestos, aponta para o lugar.

— Fique à vontade. E, se precisar de alguma coisa, é só chamar. — Agradeço. Robert se retira. Curiosa, vou até o minicampo e divirto-me com as miniaturas, até que ouço a porta abrindo.

— Charles, preciso da sua ajuda. — Vejo que Brooke adentra o ambiente e só depois percebe a minha presença.

— Oi. — Eu nem sei se ele lembra de mim.

— Minha fisioterapeuta! Que bom te ver! — Animado, caminha em minha direção. — Estou aqui justamente por sua causa. Cheguei ao MetLife Stadium para conversar com Glenda e soube da sua demissão. Não posso me conformar com isso. Você foi perfeita, e suas mãos são maravilhosas. — Me dá uma piscadela. — Na verdade, são inesquecíveis. — Educadamente, respondo:

— Obrigada, Sr. Brooke. Sim, eu fui demitida, porém já fui contratada novamente. — Antes de Brooke abrir a boca, mais uma vez a porta é aberta, revelando o lindo Charles, que ignora totalmente a presença do colega e vem em minha direção.

— Bom dia, Lina. Você está belíssima. — Charles não me dá a oportunidade de cumprimentá-lo. Segurando-me pela cintura, me puxa, juntando nossos corpos e, após passar sua língua em meus lábios, me beija de forma apaixonada.

Kalie Mendez

Oiê, espero que vocês estejam curtindo cada capítulo... Te vejo no próximo, amore... ❤️

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