Já era tarde da noite quando levantei-me da poltrona em que estava sentado e caminhei um pouco pelo quarto.
— Se tiver se sentindo entediado, vá dar uma volta pelo corredor ou quem sabe tomar um suco na lanchonete do hospital. — somente quando ouvi a voz de Elisa foi que me dei conta de que talvez a minha inquietação tenha perturbado o seu sono.
— Desculpa, não queria atrapalhar o seu descanso.
— Tudo bem, já estou acostumada a passar muitas horas acordada. — Meu coração se aperta um pouquinho com suas palavras porque ela só teve que passar por isso por eu estar ausente.
— Agora é diferente, você não está mais sozinha e também está grávida precisa dessas horas.
— Sei disso, mas é mais forte do que eu. — fala olhando com amor para nossa filha e eu entendo exatamente as suas palavras não ditas. Ela está preocupada com ela e não consegue descansar mesmo que precisando.
— Vou aceitar sua sugestão, quer que eu traga alguma coisa da lanchonete para você?
— Um suco de laranja sem aç