Lis Mineli Bailey é uma jovem de 26 anos, romântica e sonhadora, que encontrou seu lugar no mundo como médica em um hospital de Manhattan. Quando ela conhece Jack Peterson, o médico e dono do hospital, parece que tudo está perfeito. Mas o destino tem outras ideias e um acontecimento trágico os separa. Lis se vê destruída, pensando nunca mais encontrar a felicidade novamente. Em Um Recomeço Inesperado, acompanhe a jornada emocionante de Lis enquanto ela descobre que, às vezes, o fim é apenas o começo de algo ainda mais bonito.
Leer másLis Bailey sempre foi uma garota muito feliz e sonhadora. Após a separação de seus pais, ela sofreu com a doença de sua mãe, que entrou em uma depressão profunda após a separação. Anos depois, ela acabou falecendo, deixando Lis sob a tutela de sua irmã mais velha, Luísa Bailey, que na época tinha apenas 18 anos. Apesar de ter apenas 15 anos, Lis sempre se virou como pôde para ajudar a sua irmã a manter a casa. Com uma beleza ímpar, seus 1,76 de altura e 59 quilos mantinham suas curvas acentuadas. Sua pele branca e seus olhos pequenos, mas marcantes, a deixavam com um ar de menina, e seu sorriso largo enfeitiçava qualquer um. Seus cabelos castanhos claros, levemente ondulados na altura da cintura, a deixavam com um ar jovial. Sua mãe as deixou muito bem amparadas, mas as duas não queriam viver somente da herança deixada por ela. Lis fez faculdade de medicina, pois seu grande sonho era poder ajudar as pessoas. Ela conseguiu se formar com louvor aos 24 anos e foi fazer residência médica em um dos melhores hospitais de Manhattan, em Nova Iorque.
Luísa Bailey, por ter aprendido a se virar sozinha desde muito nova, virou uma pessoa perspicaz, super inteligente, sábia, talentosa e intuitiva. Sempre com o raciocínio rápido, nunca deixava nada passar despercebido. Luísa sempre foi criativa, muito divertida e esperta, além de incrivelmente bela. Já mantinha um visual mais maduro, com seus cabelos castanhos claros e levemente ondulados na altura dos ombros. Sua pele era clara, porém bronzeada pelo tempo que passava exposta ao sol. Ela se parecia muito com sua irmã, mas sempre buscava chamar mais atenção do que Lis, ainda que sem querer. Ela meio que se tornou a mãe de Lis, sempre cuidadosa e carinhosa com a sua irmã. Luísa era o modelo de mulher perfeita: ótima dona de casa, ótima esposa, ótima mãe. Tudo que ela fazia sempre saía muito bem, inclusive no seu trabalho como corretora de imóveis.
"Lis, eu já estou indo para o trabalho!" Lis grita ao descer as escadas correndo.
"Nada disso, mocinha. Pode vir tomar o seu café da manhã." Luísa diz, esticando-se para que Lis entre em seu campo de visão.
"Eu não posso, Lu. Vou me atrasar!" Lis fala, entrando na cozinha.
"Eu não quero saber. Se não quisesse se atrasar, teria descido antes."
"Poxa, Luísa. Você acha legal eu me atrasar no primeiro dia?" Lis tenta argumentar.
"Você não vai se atrasar se comer só um pouco. Inclusive, o Liam pode levar você até o hospital. Não é, amor?" Luísa pergunta a Lian, que está entrando na cozinha.
"É, posso sim." Ele fala, pegando a garrafa de café de cima da mesa.
Lian foi o primeiro namorado de Luísa. Desde o colégio, ele era apaixonado por ela e, no fim do colegial, tomou coragem para pedi-la em namoro. Desde então, os dois foram criando uma relação muito sólida ao longo dos anos. Lian sempre foi muito paquerado pelas mulheres, por conta de sua beleza e de seu corpo muito bem definido, resultado dos esportes que praticava. Seus olhos azuis profundos lhe davam um charme incomparável. Com cerca de 1,88 de altura, ele chamava atenção onde passava, mas nunca deu confiança para nenhuma mulher, pois era sempre louco por Luísa. Quando se formou em advocacia, ele resolveu pedi-la em casamento, e desde então os dois formaram uma bela família. O escritório de Lian cresceu muito no decorrer dos anos, com o grande sucesso que teve em seus casosO tempo passou e Lis se tornou uma médica excepcional, dedicando-se cada vez mais a salvar vidas e aliviar o sofrimento dos pacientes que atendia. Apesar de sua rotina agitada, ela sempre encontrava tempo para sua família, e fazia questão de estar presente nos momentos mais importantes. Luísa, por sua vez, era uma corretora de imóveis de sucesso, sempre encontrando as melhores oportunidades para seus clientes. Ela era muito respeitada no mercado e admirada por sua capacidade de negociação e por seu talento em lidar com as pessoas.
Quando Lis desceu as escadas correndo, Luísa a repreendeu, mas no fundo, estava feliz por ter sua irmã bem ao seu lado. Ela sabia que Lis era uma pessoa muito especial, que sempre se dedicou a ajudar os outros e que, apesar dos desafios da vida, nunca perdeu sua alegria e otimismo.
Lian, o namorado de Luísa, era o homem dos sonhos de qualquer mulher. Ele era bonito, inteligente e bem-sucedido, e acima de tudo, amava Luísa com todo o seu coração. Juntos, eles formavam um casal invejável, e sua união era marcada pelo respeito mútuo, pela cumplicidade e pelo amor.
Enquanto conversavam na cozinha, os sobrinhos de Lis chegaram correndo, animados e barulhentos. Eles eram a alegria da casa, e mesmo com toda a correria do dia a dia, Luísa sempre fazia questão de estar presente em suas vidas, cuidando deles com todo o amor e carinho. Era uma família unida, que enfrentava juntos os desafios da vida e celebrava cada conquista com muita alegria e gratidão.
— Tia, o Leon disse que ia me pegar. Pede para ele parar! — Belinda grita a plenos pulmões.
Lis apressa-se e agarra Leon pela cintura, sentando-o em seu colo e fazendo muitas cosquinhas em sua barriga.
— O que foi que a tia disse a você? Sendo o mais velho, teria que cuidar da sua irmãzinha e não assustá-la. — Lis diz, firme.
Leon é o primogênito de Luísa, com cinco anos. Já a pequena Belinda tem apenas três anos. Os dois são muito mimados por Lis, que sempre foi louca por crianças e tem o grande sonho de ter pelo menos quatro filhos quando se casar. Por enquanto, ela preenche sua vida com seus sobrinhos queridos.
— Vamos, os dois sentar aqui para tomar o café da manhã. Já, já é hora de ir para a escola.
Luísa coloca os dois sentados na mesa e dá para cada um uma tigela de cereais com leite. Belinda balança as perninhas enquanto come.
— Vamos Lis, eu deixo você no hospital e vou direto para o escritório. — Lian diz.
— Eu não quero incomodar. Pode ir. Eu me viro. — Ela diz, colocando um pedaço de torrada na boca.
— Nem pense que incomoda. Pode vir comigo. Já está decidido. Eu levo você. — Ele diz, pegando a sua pasta.
Lis termina sua torrada e segue para o carro. Ela entra e espera Lian, que, como todos os dias, se despede de sua amada, dando um beijo bem apaixonado.
— Eita! Que tô ficando enjoada. Dá para vocês dois pararem ou vou vomitar! — Lis faz cara de nojo.
— Ah, para que tá feio! Quando você também tiver o seu amor, vai ser do mesmo jeito. — Luísa sorri.
Lian entra no carro e, pela janela, dá mais um selinho em Luísa. Ele sai e dirige por um bom tempo em silêncio. Lis está com a cabeça encostada no vidro do carro, olhando para fora, absorta em seus pensamentos. Lian dá uma olhada rápida para ela e logo fixa o olhar na estrada novamente, mas resolve quebrar aquele silêncio.
— Iaê! Está ansiosa para o seu primeiro atendimento?
O silêncio continua, e Lian olha para ver o porquê do silêncio. Ele vê Lis ainda olhando o horizonte.
— Oieee! Terra chamando Lis! — Ele fala em um tom mais audível.
Lis toma um susto e volta a sua atenção para Lian.
— O que foi? Desculpa, eu não te escutei! — Ela fala com a voz um pouco esganiçada.
— Me desculpe, não queria te assustar. Só perguntei se você estava ansiosa para seu primeiro atendimento.
— Ah, estou sim. Só estou com um pouco de medo de fazer alguma coisa errada. São vidas. Não posso errar de jeito nenhum.
— Ah, tenho certeza que você vai se sair muito bem. Não é à toa que você é irmã da Luísa! — Ele diz, todo orgulhoso.
Lis fica em silêncio. Ela odeia ser comparada à sua irmã, pois todos fazem isso com ela desde que se entende por gente. Por Luísa sempre ser o centro das atenções, todos pensam que Lis tem que ser assim também e ter sucesso em tudo o que faz. Já que Luísa desempenha vários papéis ao mesmo tempo, tendo êxito em todos, mesmo sendo dona de casa, ela ainda consegue se destacar no mercado imobiliário como corretora de imóveis e se sai muito bem no que faz. Lis só quer ser ela mesma, sem pressões. Pois ela é Lis e não Luísa. Ela queria que todos entendessem que ela tem uma personalidade totalmente diferente de sua irmã e que vai fazer as coisas do seu próprio jeito. O hospital se aproxima do campo de visão de Lis, que logo fala para seu cunhado.
— Pode me deixar aqui mesmo. Eu vou a pé o resto do caminho.
— Nada disso. Não me custa nada levar você até a porta. Além do mais, são só alguns metros. — Lian dá a volta no carro e para bem na frente da entrada principal.
— Pronto, está entregue. Boa sorte! — Ele diz ao se despedir.
— Obrigada! — Lis responde ao descer do carro e olhar para a grande entrada.
Lis entra na grande recepção e caminha até a atendente.
Olá! Me chamo Lis Bailey. Sou a nova médica residente.
— Sim, Dra. Lis, o Dr. Jack Hart, que é o diretor deste hospital, está lhe aguardando na sala dele. Siga por aquele corredor, a terceira porta... — ela faz menção com as mãos.
Lis passa a manhã toda no quarto das crianças, interagindo com elas. Ela brinca, jogando-as para cima, tentando fazer graça, e seus filhos se divertem muito, soltando risadas gostosas, fazendo com que ela sorria como uma bobona. A felicidade está estampada em seu rosto, por estar ali, junto aos seus filhos. Já perto do almoço, Frida sobe até o quarto das crianças para avisar Lis que a refeição já está pronta e que ela pode descer para comer, já que chegou em casa cedo e nem ao menos tocou na comida.Lis diz a Frida que prefere ficar ali com seus filhos e, se ela quiser, pode descer para comer. Pois, naquele momento, não sente fome alguma. Na realidade, a única necessidade que sente é de estar perto dos pequenos.Já é tarde quando Jack chega em casa, e Frida, muito preocupada, corre direto até ele para contar o que está acontecendo.— Cadê a Lis, mamãe? Onde ela está?— Me diga onde ela está, você sabe muito bem. Ela está me deixando extremamente preocupada! Desde que chegou pela manhã
Jack fica aterrorizado com o que acaba de ouvir. Ele não imaginava que Acácia pudesse agir de tal forma, tirando a própria vida. Isso era algo fora da concepção de Jack. Ele fica totalmente sem ação, sem saber o que fazer, porque, embora estivesse sentindo um grande ódio por Acácia, na realidade, não esperava que aquele fosse o fim para ela.— Jack, o senhor está aí? Jack, aconteceu alguma coisa? O senhor está aí? — o investigador chama, ao perceber o silêncio do outro lado da linha.— Oh! Estou, sim. Não se preocupe. É que me pegou de surpresa essa notícia. Sabe, eu não esperava que ela pudesse atentar contra a própria vida desse jeito. Meu Deus, que coisa incrível. Eu imaginava que essas pessoas pudessem chegar a tal ponto... misericórdia. Realmente existem pessoas totalmente sem noção no mundo, e esses dois eram assim.Eles continuam conversando, e o investigador tenta tranquilizá-lo, dizendo que agora o casal está livre de qualquer ameaça. Samuel está morto, assassinado pela políc
Enquanto Jack conversava com Lis, Frida, Luiza e Liam chegaram ao hospital. Olavo preferiu ficar em casa por conta das crianças, pois, querendo ou não, ele ainda se sentia um pouco ameaçado e preferia prevenir do que remediar. Frida foi levada até o quarto onde estavam, e assim que a viu, correu para lhe dar um abraço.— Meu amor, como você está magrinha, meu Deus, abatida. Olha só esses olhos, como estão fundos. Disseram que você estava desidratada, mas eu não sabia que estava nesse ponto. Aquele homem realmente mereceu o fim que teve. Como ele pôde deixar você chegar a esse estado? Isso não era amor que ele sentia por você. Poderia ser qualquer outra coisa, mas amor, não era.— Dona Frida, a senhora não imagina o que eu passei nas mãos daquele psicopata. Ele não era o mesmo Samuel que eu conheci no hospital, ou no enterro do Jack. Ele se tornou alguém totalmente diferente, insano. O olhar dele era distante, um olhar de louco, sabe? Psicopata. Ele estava completamente fora de si. — E
Em minutos, o investigador é informado do que havia acontecido e segue para a sala do delegado. Assim que chega, é interrogado pelo mesmo.— Vi que você foi até a cela da detenta para falar alguma coisa para ela e, essa coisa que você disse, acabou levando-a a cometer algo tão horrível como aconteceu. Tenho certeza de que deve ter sido algo terrível, pois ninguém teria coragem de tirar a própria vida do jeito que ela fez, sem um bom motivo. Preciso que me conte o que foi que vocês conversaram para que eu possa colocar nos autos. E não venha me dizer que não disse nada, porque nas filmagens está bem claro que houve uma conversa e, logo depois que você saiu, ela estava muito nervosa e acabou fazendo isso.— Eu não entendo porque vocês estão surpresos com o que essa psicopata fez. Sinceramente, eu não tenho nenhuma surpresa a respeito disso. Eu já imaginava que ela seria capaz de fazer isso, até algo pior. Eu apenas fui lá para dizer que o crime não compensa e que as maldades que ela fez
Enquanto Jack seguia para o hospital, Frida correu em direção ao quarto onde Luiza estava hospedada para lhe dar a notícia. Ela bateu algumas vezes na porta e logo em seguida viu Luiza abrindo a porta, coçando um olho enquanto bocejava.— Luiza, minha querida, desculpe por acordá-la essa hora da madrugada, mas eu tenho uma ótima notícia para dar para você: encontraram a Lis.Luiza levou as duas mãos à boca, surpresa, e abriu um enorme sorriso no rosto.— Meu Deus, que maravilha! Isso é muito bom! A minha irmã está bem? Onde é que ela está? Cadê ela? Já está aqui? — Luiza falava ansiosa, enquanto olhava em todas as direções do corredor.— Não, minha querida, infelizmente a Lis não está aqui. Ela está no hospital, porque teve alguns problemas de saúde. Ela não comeu, não bebeu, então, pelo que eu entendi, ela está desidratada e também com ferimentos nos pulsos e nos tornozelos, porque estava amarrada a uma cama. E, se eu não me engano, esse ferimento acabou infeccionando. Então, ela vai
Lis é retirada de dentro da casa. Enquanto um dos policiais lhe coloca uma manta sobre os ombros, ela sai totalmente assustada. Os policiais a colocam na viatura, enquanto seguem de volta para a casa. O investigador liga para a polícia científica, solicitando que enviem alguém para recolher o corpo de Samuel.Liz olha, assustada, pelas janelas da viatura, observando toda a movimentação do lado de fora. Ela não acredita que finalmente está livre daquele pesadelo. Imaginou que não conseguiria escapar, pois Samuel estava completamente louco e, de nenhuma maneira, permitiria que ela saísse viva dali. Está profundamente agradecida aos policiais por terem salvado sua vida e tirado-a daquele lugar, mesmo que para isso tivessem que sacrificar Samuel. Ela sabe que não havia outra saída, pois ele jamais a deixaria ser liberta.O investigador se aproxima de Liz e pergunta se ela está bem, informando que o resgate logo chegará para verificar se ela sofreu algum dano. Em poucos minutos, a equipe d
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