— Quase desmaiou na porta, nós achamos que ela ia ter um infarto! — exclama a mesma mulher que ouvi na ligação, super nervosa.
Jesus a repreende, mas ela não presta atenção. Com o resultado dado, os vizinhos vão embora, Luísa aproveita para contar a história de como a encontrou e como trouxe a enfermeira, que ouvi se chamar Tania. Enquanto isso, aproveito para sentar em uma cadeira no canto, para ouvir. O resto não me viu, e Jesus se esqueceu de mim.
Eventualmente, os olhos da senhora Mary se fixam em mim.
— É a Sarita? — ela pergunta, mais recuperada.
— Acho que sim — respondo com um sorriso, e me aproximando dela.
— Minha menina! Como você está?! — ela estende os braços.
Eu me inclino para abraçá-la.
— Melhor, que só tenha sido um susto e ela esteja bem — digo, me endireitando.
— Estou bem, melhor do que nunca. Você fica para comer? Quer um cafezinho? — ela oferece.
— Mãe… ela tem trabalho pendente. Não pode ficar… — diz Jesus, se levantando. — Eu… também…
O rosto de preocupação e ve