— É seu parente? Quer que eu o considere para o cargo?
Elliot se senta na minha frente super nervoso, vejo-o até suar de nervosismo, o que me diverte. Sorrio para ele com malícia.
— Não sabia que você era capaz dessas armadilhas.
— Por favor, considere-o. É um bom rapaz e tem tido dificuldade para conseguir emprego, só o entreviste — me implora.
— Qual é o grau de parentesco que vocês compartilham? — apoio meu queixo no verso da minha mão — Não faço armadilhas por família política.
— É meu primo. O filho da minha tia Mary.
— A tia Mary que sempre se lembra do meu aniversário e me envia um suéter de tricô? — pergunto surpresa e contente.
— Sim, essa mesma. É o filho caçula dela — acrescenta esperançoso.
Céus. Queria torturar um pouco mais o Elliot, mas ao mencionar sua tia perco a vontade. Conheci sua tia porque antes de se aposentar era professora de uma das escolas onde a associação se envolveu. Uma senhora encantadora e muito carinhosa. Claro que entrevistaria seu filho.
Me concentro