Volto ao local onde acordei, pegando outra cadeira e me sentando para fingir que continuo inconsciente nela. Enquanto escondo minhas mãos atrás das costas, a porta se abre.
— Aqui está ele. O que vai fazer com ele? — ouço a voz de Mateo.
Também ouço uma risada desagradável e nauseante, uma que me lembra algumas marcas nas minhas costas. Era uma risada inconfundível, a dele, Vladimir.
— O rato veio sozinho até mim — menciona ele — Preciso de muito tempo a sós com ele para fazê-lo pagar pelo que me fez.
— Não vai ser possível. Você precisa subir para o heliponto, o curto-circuito para o incêndio logo será provocado... — explica Mateo.
Curto-circuito? Heliponto? Não me diga que querem fazer Vladimir escapar num helicóptero por causa de um suposto incêndio. Isso foi planejado? O quê? Fazê-lo passar por morto? Matar minha família no processo? Mesmo que eu não tivesse vindo, teriam conseguido tudo isso. Eu estava ferrado fizesse o que fizesse.
— Chame seus homens. Eu o quero comigo — ordena