—Simplesmente aconteceu. É assim... o amor—menciono coçando meu queixo.
—Que lindo é o amor!—exclama ela dando um último movimento e baixando a alavanca, que desce sem problemas—Consegui desentupir. Desculpe pelos transtornos, senhorita Marianne. Com licença.
Ela se despede voltando à versão submissa que vi quando entrei no quarto. A garota vai embora e eu ainda estou impactada com sua atitude. Inclusive entro no banheiro e abro o compartimento das toalhas. Ao fazê—lo, tenho que reagir rápido para que não caiam.
Neste compartimento há mais toalhas do que deveria ter. Metade delas são da cor cinza que a psicótica Martha trouxe, e as outras são em tons creme.
—Não precisava trazer mais toalhas, ou estou paranóica?—me pergunto em voz alta.
A porta volta a bater.
—Sério? Mais uma louca? Não tive o suficiente delas pelo mês?—reclamo me dirigindo desta vez para abrir a porta por conta própria.
Em vez de encontrar Martha ou alguém parecido, me surpreendo ao ter aqui na minha frente Lucía.
—Ou