Guilherme narrando :
Peguei o celular e abri a conversa com Medeiros. Ele ainda não tinha me mandado nenhuma atualização sobre Camila, e isso estava começando a me incomodar.
Resolvi ligar. Ele atendeu no segundo toque.
— Alguma novidade? — fui direto ao ponto.
— Ainda nada concreto, Guilherme. Meu contato no Rio tá levantando umas informações, mas me garantiu que até amanhã me manda alguma coisa.
Fechei os olhos e passei a mão no rosto, respirando fundo.
— Amanhã eu já tô no Rio. Se precisar, eu mesmo vou atrás.
— Acho que não vai ser necessário, mas qualquer coisa eu te aviso.
— Beleza.
Desliguei a chamada e encostei na cadeira, encarando a vista pela janela do meu escritório.
Sete anos. Sete anos sem saber nada sobre ela. E agora, de repente, eu estava voltando pro lugar onde tudo começou.
Levantei e peguei meu paletó. Se minha mãe já tinha arrumado minha mala, eu podia ir direto pra casa, tomar um banho, descansar um pouco e seguir pro aeroporto.
Saí do escritório decidido. Eu ia