Guilherme narrando:
Ela tava ali, deitada no meu peito, o corpo ainda suado, a respiração aos poucos voltando ao normal. Eu passava a mão nas costas dela devagar, sentindo a pele quente, os fios do cabelo grudando no meu ombro.
Tava tudo em silêncio, só o som da nossa respiração misturada com aquele barulhinho das velas queimando no canto do quarto. O coração dela batia acelerado ainda, bem ali colado no meu.
— Tu tá bem? — sussurrei, beijando o topo da cabeça dela.
Ela só balançou a cabeça que sim e apertou o rosto no meu peito, soltando um suspiro satisfeito. Eu sorri.
— Mulher da minha vida…
Ficamos ali mais um tempo, só curtindo aquele momento. Sem pressa, sem ninguém, sem mundo lá fora. Só a gente.
Depois de um tempo, senti ela se mexendo, os olhos me olhando com aquele brilho preguiçoso de quem tava leve, mas ainda com fogo guardado.
— E se a gente fosse aproveitar aquela banheira, hein? — falei, sorrindo de canto.
Ela mordeu o lábio e assentiu.
Levantei da cama, fui até a banhe