38. Um filho?

Viro a maçaneta e por fim abro a porta. Empurro-a e entrando no cômodo empoeirado. Havia tecidos brancos enormes cobrindo a maior parte dos objetos. Num instante me aproximei e toquei para sentir a silhueta. Era uma poltrona. Tiro o enorme tecido branco e o jogo no chão, fazendo a poeira subir para cima.

O móvel era azul marinho com detalhes dourados nos pés, encima dela havia um livro e um carrinho de brinquedo. Pareciam estar ali a muito tempo. Fiquei impressionada pela conservação. Em seguida, me movi a outra curiosidade debaixo dos panos. Novamente, retirei o que estava atrapalhando e deslumbrei uma estante, alta e cheia de livros infantis. Havia também porta retratos vazios, virados para baixo e completamente destroçados. Parecia que alguém já havia tentado quebrá-los.

Passei os olhos pelos títulos e por fim parei numa pequena decoração de um anjo, apontando para outro objeto desconhecido. Meus olhos se arregalaram quando vi pequenos cacos de vidro brilhando no chão. Mais um pano
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