24. Nada demais
Instintivamente fecho os meus olhos, esperando o baque. Meu braço é puxado com força, fazendo a minha trajetória mudar e um som alto, que antes deveria ser do meu corpo se chocando com o chão que agora acabou não sendo. Terminei caindo em algo fofo e quente e quando me dou conta, Lucca estava ali, sentado no chão e comigo em seus braços.
Como ele chegou tão rápido? Simplesmente não sei, porém, acabou me salvando da queda.
— Está louca? Te deixo sozinha por 5 minutos e quase se matå!
— Eu precisava do sabonete líquido.
— E se batesse a cabeça? Não pensou nisso?!
— Não, como disse, precisava do sabão. Agora, teria como tirar suas mãos de mim? Eu ainda não terminei meu banho.
— Ah, terminou sim. Não peguei a sua toalha ainda e pelo o que parece, se eu te deixar sozinha, criança, vou te encontrar deitada numa poça de sangue.
— Admito o meu descuido mas, não saio daqui sem me lavar. E outra, não me chame de criança. — sento-me enquanto encaro seu rosto.
— Chamo, pois neste estado é como se