25. Ele acordou
— Nada mal.
Seu sorriso é exposto. Lucca é um homem fácil de agradar, é isso o que realmente parece. Essa cooperação momentânea o deixou feliz e a única coisa que fez foi me ajudar, nada mais que isso. Foi um homem respeitoso e nem pegou em partes que para mim, são constrangedoras.
Já sentado no banco do motorista, Lucca tira seus sapatos e coloca outros, deixando os antigos dentro de uma sacola de plástico. Em seguida, fecha a porta, liga o carro e coloca o cinto de segurança.
— A viagem vai ser longa, descanse.
— Lucca. — o chamei antes de começar a pisar no acelerador. Até que era encantador seu nome saindo de meus lábios, até eu me surpreendi ao notar.
— Sim, monamour? — ele se virou rapidamente e olhou para mim.
— É... — tento encontrar alguma desculpa mas, não consegui inventar nenhuma a tempo — Quer saber, esqueça. — virei-me de costas para ele e me cobri com o cobertor.
Ainda sentia seus olhos em mim, porém, essa sensação foi dissipada ao ver a paisagem a fora se movimen