Os olhos de Teresa brilhavam com uma mistura de determinação e ansiedade que nunca havia sentido antes. Suas mãos agarravam firmemente o lençol da cama, como se aquele pedaço de tecido fosse sua única âncora no meio do caos.
Ao lado da cama estava Callum, observando-a em silêncio. Sua expressão era indecifrável, como se escondesse uma tempestade de emoções.
— Callum, eu te imploro, me ajuda a sair daqui. — Disse Teresa, com a voz baixa e trêmula. Cada palavra parecia arrancada do fundo de sua alma, carregada de uma urgência que não permitia dúvida.
Os olhos de Teresa estavam vermelhos, e as lágrimas ameaçavam cair. Ainda assim, ela se recusava a deixá-las escorrer, mantendo uma teimosia que apenas destacava o misto de medo pelo futuro e a resignação com o presente.
Callum permanecia parado, sua figura alta projetando uma sombra pesada no ambiente escuro do quarto. Ele encarava Teresa com intensidade, e seus olhos profundos revelavam uma emoção complexa: um misto de dor, impotên