— Clarice, o que você quer dizer com isso? — Sterling esticou o braço para segurá-la, mas acabou puxando a toalha que cobria o corpo dela.
Clarice soltou um grito, surpresa:
— Sterling, o que você está fazendo?
— Seu cabelo está molhado. Está proibida de ir para o quarto assim! — Sterling, visivelmente desconcertado, virou-se apressado, pegou uma toalha e jogou na cabeça dela.
— Seque o cabelo! — Sua voz soou firme, quase autoritária.
Clarice tirou a toalha da cabeça e retrucou:
— Me devolve a minha toalha!
Sua voz, sem querer, ganhou um tom suave e levemente embaraçado, que tinha um quê de provocação. Sterling sentiu o efeito imediato disso em seu corpo.
Com as sobrancelhas arqueadas, ele caminhou até ela segurando a toalha. Seus gestos eram surpreendentemente gentis enquanto enxugava as gotas de água em sua pele. Então, ele se inclinou e deixou os lábios tocarem suavemente o ouvido dela, mordendo de leve.
O toque era um misto de cócegas e umidade, completamente difer