O cheiro frio e penetrante dele invadiu o nariz de Clarice.
Ela se lembrou das palavras do médico, e seu coração disparou. Num impulso, empurrou-o com as mãos e gritou:
— Sterling, não aperta minha barriga! Tá doendo!
Na noite anterior, só de ele tê-la pressionado um pouco mais, ela já tinha sentido desconforto no ventre. Não queria passar por isso de novo.
Sterling franziu a testa, inclinando-se para encará-la. O rosto dela estava corado, e ele sabia que ela sentia algo por ele. Mesmo assim, continuava a rejeitá-lo. Era como da última vez, quando ela preferiu resolver “a situação” com as mãos a se entregar completamente. Ele não acreditava por um segundo sequer que essa mulher não tinha algo a esconder.
Clarice, ao perceber o olhar intenso dele, sentiu um calafrio percorrer a espinha. Tentou justificar-se rapidamente:
— Eu… Eu tô com dor na barriga.
— Ontem você também disse que estava com dor na barriga. Hoje de novo. Amanhã vou pedir ao Isaac que chame um médico para t