Àquela altura eu não conseguia acreditar em nada. Estava até duvidando que a carta fosse real. Ou que a história fosse real. Lívia podia ter doado um rim para Celina, mas ela não usaria a bondade dela para forçar outra pessoa a entrar na minha vida e brincar com o meu coração desse jeito. Ela não me manipularia. E minha mãe compactuar com isso? Minha mãe se tornou muito amiga dela, mas jamais faria isso. Será que essa história de Celina e Joana eram inventadas? E essa carta seria outra artimanha de Celina e Joana para me manipular?
Eu realmente queria respostas mas abrir a carta estava sendo muito difícil. Quais respostas eu encontraria lá? Coisas que me fariam odiar Lívia?
Minhas mãos estavam frias. A carta parecia pesar toneladas, como se soubesse que, ao abri-la, nada mais seria o mesmo. Eu tinha que fazer uma escolha. Então, respirei fundo e rompi o lacre do envelope. Assim que meus olhos pousaram sobre a primeira linha, soube que a carta era real:
Olá “Sr. Darc