DIANA
Quando acordei, já passava das sete da noite. Eu tinha dormido demais, mas tinha sido bom porque estava me sentindo emocionalmente esgotada desde que cheguei à minha cidade natal, como se essa cidade sugasse a minha energia.
Fiquei desesperada por não encontrar minha pequena no berço e ao sair do quarto, procurei em todos os cômodos até me deparar com uma cena que me paralisou. A sala de jantar estava a luz de velas, a música tocando num volume baixo, Eric estava terminando de mexer algumas coisas na cozinha, mas não encontrei Helena em nenhum canto.
— Eric?
— Sim.
— Você pegou Helena lá no quarto?
— Não. Ela não estava dormindo com você?
— Estava, mas acabei de olhar no berço e não a encontrei.
Eric parou de fazer o que quer que estivesse fazendo na cozinha, pude perceber seu olhar espantado. A minha esperança de que minha pequena estivesse sob a supervisão dele se dissipou e o desespero começou a se apossar de mim.
— Vou te ajudar a procurá-la. — Ele veio para perto d