ERIC
Quando cheguei da rua, Diana ainda estava dormindo, mas Helena já estava resmungando no quarto. Eu entrei devagarinho e sem fazer o menor barulho no quarto e a peguei no berço, levando-a comigo para a cozinha.
Deixei-a brincando no cercadinho enquanto guardava as coisas e colocava o vinho para ir gelando na adega. Eu precisava arrumar um jeito de deixar Helena com alguém para que pudéssemos ser apenas eu e Diana. Eu amava demais a minha afilhada, mas ela tinha uma tendência a chorar nos momentos mais impróprios.
Peguei o telefone no bolso traseiro da calça e disquei o telefone da única pessoa confiável na cidade, além do pai de Diana. Quando finalmente ouvi a voz do outro lado da linha, fiquei até mais aliviado.
— Floricultura Donovan.
— Oi, sou eu Eric, o marido da Diana.
— Ah, o cavalheiro gentil que comprou as flores.
— Eu mesmo.
— Do que está precisando, filho?
— A senhora conhece alguém que possa cuidar de uma bebê de 9 meses?
— Ah, conheço sim. Minha neta costuma