Axel
Eu não gostava da ideia que meu avô tinha proposto. Fingir um relacionamento com Kimberly para conter o caos que a notícia da gravidez causou parecia um teatro absurdo. Mas, por mais que eu odiasse admitir, aquilo fazia sentido. E Kimberly já havia concordado.
Sob a pressão do olhar inquisidor de Leonel Baumann, poucas pessoas ousavam se opor às suas vontades. Eu me perguntei se ela realmente estava disposta a seguir com aquilo ou se apenas cedeu ao peso da situação. Essa dúvida martelou minha mente por horas enquanto eu me revirava na cama, incapaz de dormir.
Foi então que tomei uma decisão. Eu precisava falar com Kimberly, sozinho. Saber o que ela realmente pensava sobre tudo isso. Se ela estava fazendo aquilo porque queria ou porque achava q