Axel
Por algum motivo que eu não conseguia explicar, não havia dúvida dentro de mim. Aquele filho era meu. Eu sentia isso com uma convicção quase irracional, uma certeza que nenhuma prova poderia mudar. Fred, como sempre, tentou me trazer de volta à realidade com sua visão pragmática e cética.
— Axel, você está se iludindo de novo — Fred disse, sentado na poltrona da minha sala de estar, com um copo de uísque na mão. — Essa mulher é idêntica à Priscila. Você está projetando nela tudo o que sentiu por aquela mulher. E agora, com essa história de gravidez... você está caindo na mesma armadilha.
Eu senti a raiva subir dentro de mim, mas me controlei. Fred era meu amigo