Axel
A manhã já havia começado mal. Meu sono foi fragmentado, minha mente uma confusão de pensamentos sobre Kimberly, a mídia e o jogo que se aproximava. Mas nada poderia ter me preparado para o que vi ao descer as escadas.
— O que vocês estão fazendo aqui? — minha voz saiu mais áspera do que eu pretendia, mas a surpresa e a irritação eram genuínas.
Leonel Baumann estava ali, sentado confortavelmente na poltrona de couro, segurando sua bengala com uma postura impecável. Ao seu lado, Berenice, minha avó, sorria com serenidade, como se sua presença fosse algo natural e esperado.
— Ora, Axel, que recepção calorosa para seus avós — Leone