— O quê? — Amara inclinou a cabeça, confusa.
Será que era porque ele gostava dela que achava graça em tudo o que ela fazia?
Pitter não resistiu e, num gesto quase inconsciente, passou a mão pelos cabelos dela mais uma vez. O toque foi leve, mas cheio de ternura.
— Você gosta de diamantes? — perguntou de repente.
— Ah? — Amara arqueou as sobrancelhas, surpresa com a pergunta. — Por que quer saber disso?
— Hoje é seu aniversário — respondeu com sua calma habitual. — Théo preparou um presente para você, e parece que tem a ver com diamantes. Fiquei com receio de que não gostasse e decidi perguntar em nome dele.
Ela piscou algumas vezes, assimilando a informação.
— Então era isso… Bom… acho que não existe mulher que não goste de diamantes, certo? Mas é só meu aniversário. Não acho certo ele gastar tanto. Théo ainda é uma criança. Eu não poderia aceitar algo tão caro. Seria muito melhor se ele me desse algo feito por ele, artesanal… algo de coração.
Como se falasse apenas por acaso, Pitte