Amara jamais imaginou que seu primeiro trabalho de patrocínio chegaria de forma tão inesperada. Sentiu o coração acelerar, sem saber se ria, se comemorava ou se apenas agradecia pelo golpe de sorte.
— O quê… isso realmente funciona assim? — murmurou, ainda atônita.
Lenno Bráz, claro, não perdeu a chance de se gabar:
— Por que não funcionaria? Você devia me agradecer. Se não fosse por mim, nem teria conseguido esse contrato.
Amara revirou os olhos, mas não conseguiu evitar um sorriso de canto.
— Tá bom, tá bom… todo o crédito é seu.
Antes que o clima virasse brincadeira, Gracy Maldovan retomou o foco com a frieza impecável de sempre:
— A empresa de jogos solicitou especificamente que você e o Lenno trabalhassem juntos. Como você ainda está começando, sua taxa de patrocínio é modesta… apenas alguns milhares. Com o total da participação, você vai levar cerca de trezentos mil.
— Trezentos mil? — Amara engasgou. — Isso tudo?
Ela nunca se importou muito com a parte financeira dos contratos.