O rosto de Amara corou de vergonha ao ouvir a decisão dele.
— O quê? Pitter, não... Não é para tanto....é só porque comi demais. Ir ao hospital seria humilhante!
— Humilhação é mais importante que sua saúde? — rebateu ele, já pegando o telefone e a carteira antes de erguê-la nos braços sem pedir permissão.
— Ugh, Pitter... assim não dá... — ela protestou, acenando as mãos com desespero. — Vou acabar vomitando! Por favor, me põe no chão... eu consigo andar devagar... desse jeito é ainda pior...
Ele apertou os lábios, irritado, mas também aflito. Por fim, cedeu e a colocou no chão, ajudando-a a caminhar com cuidado.
No pronto-socorro, o cenário era caótico.
Amara estava pálida, o cabelo grudado na testa de tanto suor, enquanto Pitter parecia pronto para enfrentar o mundo inteiro por causa dela.
Uma enfermeira correu na direção deles e, ao ver o jeito que Amara segurava o estômago, disparou:
— Está prestes a dar à luz? Rápido! Tragam uma maca!
Amara, que usava máscara para não ser recon