Minutos depois de deixar Rachel em casa, eu segui no táxi até meu apartamento. Minha cabeça estava um turbilhão de pensamentos, e por algum motivo todos eles tinham a imagem do Dean. Era como estar apaixonada novamente, a vontade sedenta de um toque quente, forte ao ponto de me fazer travar a respiração no peito.
Já era tarde. Dean está dormindo. Só por isso lembrei de tirar as sandálias. Entrei e fechei a porta atrás de mim. Calculei mal a força e bati fazendo um barulho seco. Murmurei um palavrão. Minha visão ficou turva quando a escuridão do apartamento me engoliu por inteiro. Apesar de ter estado nesse mesmo apartamento por anos, eu não consegui encontrar o interruptor.
Tateei a parede.
— Ah droga, cadê?
Devia estar bem aqui, lado esquerdo próximo à porta. Ou seria lado direito? Abri os braços tentando me equilibrar, fui andando devagar, no meio da escuridão. Talvez eu consiga achar o abajur do lado do sofá. Nunca achei que algo assim fosse tão difícil de fazer.
Cadê esta mer