Entrei na onda. O cara vestido como um funcionário do banco de trinta e poucos anos, agora trilhava um caminho de beijos na lateral do meu pescoço enquanto nos movíamos num canto qualquer longe da pista. Eu bebi um pouco além do que meu corpo conseguia assimilar. Não sei como a coisa chegou até ali, mas eu tinha permitido que ele enfiasse a língua na minha boca sem resistência por algumas vezes e agora ele me abraçou colando seu corpo nas minhas costas ao som de Entertainer. Eu era entretenimento aqui?
Que ridícula, Nora. Você não é mais uma adolescente como sua irmã, pensei. Me endireitei nos saltos e deixei que suas mãos moldassem na minha cintura.
Não houve nenhuma conversa, nada produtivo entre nós. Ocasionalmente ele falava algumas coisas genéricas do tipo; está se divertindo? Minhas respostas se resumiam em sim e não. Ele era um cara tranquilo até mesmo com o álcool no sangue, tinha um jeito cauteloso e sempre que se aproximava para um beijo, parecia esperar uma aprovação da m