Olívia dormiu segurando a mão do namorado, ele não queria precisar soltar nem por um segundo. A menina estava pálida, o rosto frio, achou que aquela dor não parecia normal.
Era para ser só um parto e pareceu mais uma sala de tortura. Talvez ser pai seja só para os fortes, porque ele odiou a sensação de ver Olíe sofrer daquela forma.
Quando Olívia acordou foi cercada pelo aroma suave de comida ao lado de sua cama. Nick sorriu quando ela abriu os olhos.
— Oi, Ratinha linda!
— Estou com fome
Isso com certeza era outra coisa que o fazia feliz, nos últimos meses tinham dividido várias refeições e sempre terminavam em piadas, gargalhadas e conversas intermináveis que ele amava.
Ajudou ela a se sentar, arrumou os travesseiros nas costas da namorada, ajeitou os cabelos dourados da menina e passou o nariz no nariz dela.
— Hoje eu prometo que não vou roubar a sua comida.
Ele sempre roubava, e ela deixava. Também amava ver Nick comer daquela forma, sem precisar de medo, sem as limitações com que