Jocellyn parecia conhecer aqueles corredores, caminhava confiante pelo hospital a precisão de quem estava completamente em casa.
Cada gesto fazia com que Lara pensasse que realmente ainda tinha muito o que aprender. Jocellyn não estava assustada e nem por um segundo pareceu considerar a ideia de que pudessem perder Atlas.
A mente funcionava como um computador, mas as mãos, essas eram tão humanas.
Assistiu admirada com a delicadeza com que a neurologista tirou o bebê da incubadora.
— Oi, Atlas. O seu pai está apavorado, mas nós sabemos qual é o seu problema né? Vai se sentir melhor. Prometo, só mais uma picadinha.
Jocellyn aplicou algo direto na veia do bebê, não usou o acesso que estava no pescoço de Atlas e em seguida começou a tirar a gaze que estava cobrindo os olhinhos do menino. Retirou a sonda, os acessos. Absolutamente tudo, depois chamou Lara.
— Me dá uma roupinha.
— Ele, ele não tem. Está assim desde que nasceu, Jô.
A neurologista soltou o ar condenando a colega. Enrolou o pe