Saiu do quarto apressado, não se vestiu, bateu na porta.
— Hei, ratinha. Sou eu, abre aqui.
Olívia ainda estava olhando pela janela, tentou prestar atenção, por um instante pensou que fosse um sonho, aquela voz sempre a visitava quando estavam longe. Acordava sentindo a mão de Nick em seu rosto, a voz chamando por ela, às vezes um abraço, mas sempre, sem exceção eram apenas sonhos.
— Olie?
Nick ficou ansioso e usou o cartão de acesso, ficou com medo, estava sempre com medo, apesar de fingir força, a sensação de que algo aconteceria ainda estava lá, como uma fera a espreita como se estivesse se divertindo daquela felicidade exagerada que estava sentindo.
Se chocaram no meio do quarto, mas antes que ela caísse, o rapaz a segurou.
Olívia ficou com o rosto quase colado ao peito de Nick, suspirou, engoliu a saliva tentou falar.
— Nick o que foi qu (...)
Não terminou a frase, não conseguiu, a boca masculina a calou, e ela se perdeu entre a força daquele beijo e as mãos de Nick que escorrega