Bethanny que estava caladinha quase caiu da escada quando ouviu a voz de Zuri no andar de baixo, naquela manhã não tinha nem sequer tomado café, mas tudo mudou, desceu as escadas correndo e pulou os últimos três degraus gritando.
— ZURI! ZURI!
Júlia olhou para a filha sem entender como alguém podia mudar tão rápido de humor. Betty abraçou a amiga e pularam juntas abraçadas.
— Desculpa, eu vou tomar mais cuidado, juro, juradinho de dedinho 1...2...3
Bethanny tinha certeza de que a amiga estava brava porque quando estavam brincando ela havia deixado a lâmina da sua faca de arremesso esbarrar no dedo de Zuri.
Tinha sangrado, mas na hora a menina de chorou. Depois, sumiu.
Bety sabia que estava errada, a mãe já tinha falado que não podia brincar com facas perto das outras crianças que podia machucar e ela ficaria triste. Ficou, aliás ficou muito triste.
Zuri não entendeu nada sobre o porquê a amiga estava se desculpando, mas foi puxada para comerem doces e isso ela entendia como ninguém.
J