Selene
Ano novo
Dionísio passa pela porta como sempre, sem pedir licença, caminhando em minha direção com uma sacola preta com o logo da Prada e uma caixa vermelha.
— Obrigada por ter batido a porta. — Falo passando a loção em minha perna apoiada na beirada da cama. Ainda bem que eu tô de roupão, ficar nua em meu próprio quarto é um perigo já que Dionísio está sempre entrando sem pedir permissão.
— Como você está? — Ele deixa a caixa e a sacola na cama.
— Estaria melhor se você soubesse bater a porta. — Retruco e caminho até a penteadeira, pego no perfume e passo em meu corpo.
— Minha casa e minha noiva não vejo a necessidade de tal ato. — Sua boca se curvou em um sorriso de satisfação mesmo com sua expressão fechada.
— Pode ir tirando o cavalinho da chuva querido, meu quarto, minhas regras e eu não sou sua noiva! — Exclamo caminhando até ele e fico na frente dele — Pode sair do meu quarto. Para que eu possa me vestir senhor Moretti ou será que é pedir muito?.
— Eu trouxe um