Narração de Sara Lima
Beijar o Vinícius no elevador foi... perigoso. Mas necessário. Sabe aquele tipo de beijo que vem com gosto de “você é meu”? Então. Era esse. Mas claro que o universo não ia deixar passar em branco, né?
— Você viu a cara daquela senhora? Nunca mais me peça um beijo no elevador! — ele disse, tentando ser sério. Tentando, porque a cara dele era de quem tinha amado cada segundo.
—Esse seu lindão aí é que é saliente! E ela olhou direto pra ele, viu? — provoquei, porque eu não resisto. E, sim, dei risada mesmo.
— Você riu, né? Porque não foi com você! Vem cá... eu quero te beijar aqui mesmo. Pode?
— Aqui pode! Mas... deixa eu tirar essa sua blusa. E essa calça também...
O olhar dele mudou. Ficou mais intenso, mais apaixonado. E logo ali, naquele quarto de hotel chique, com o ar condicionado gelado e os corpos pegando fogo, a gente se despiu — de roupa, de orgulho, de qualquer dúvida boba.
Ele me beijou na orelha, na boca, no coração. E quando ele me deitou com aquele c