Momentos depois, Alexander se aproximou de Camila, que ainda conversava com as amigas. O modo como ele caminhava — firme, sereno, seguro — fez com que o grupo se calasse automaticamente.
— Senhorita Camila — disse ele, inclinando-se levemente. — Posso ter a honra de conhecer o jardim da mansão?
O coração dela acelerou.
— O jardim?
— Ouvi dizer que é encantador à noite — respondeu ele, com um meio sorriso. — E… confesso, gostaria de uma guia à altura da beleza do lugar.
As amigas se entreolharam, sorrindo de forma conspiratória.
— Vá, Camila — sussurrou Thábata. — Antes que eu vá no seu lugar.
Camila, tentando conter o rubor, assentiu.
— Claro. Vou mostrar-lhe.
Ele ofereceu o braço, e ela o aceitou. Os dois caminharam até a grande porta que levava à varanda e ao jardim iluminado por pequenas luzes douradas.
O ar lá fora era fresco e perfumado. Flores brancas reluziam sob o luar, e o som distante da festa ficava para trás.
Camila respirou fundo.
— Eu sempre gostei de observar a lua